Eu como Adélia.
Eu mordo Adélia.
Eu durmo com Adélia.
Eu me misturo com Adélia.
Eu me vejo em Adélia.
Eu me despedaço e me construo em Adélia.
Em Adélia eu me refaço, eu dentro dela e ela em mim.
Longe de mim e tão dentro.
E, quando meu corpo pede descanso, eu fecho o livro.
Mas não fecho minha alma!
Autores: Reinaldo Souza e Alessandra Santos.
03/12/08
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