AS PEDRAS
E lá vão elas.
Brutas e arrogantes,
rompendo o vento.
Atiradas de mãos
sanguinárias.
Querem sangue! O
sangue das mulheres pecadoras.
É Geni
É Madalena.
Vítimas da fúria e
da insensatez humana.
Pedras, pedras,
pedras, nas mãos calejadas.
Pesam de sofrimento
e esquecimento.
São plumas nos pés
dos nordestinos.
Na travessia de
vidas secas.
Reinaldo Souza
29/10/2010
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